Nesta quinta-feira (31), o Ministério Público do Piauí realizou audiência pública, em formato híbrido, para debater a proposta de contratação de Organização Social (OS), para a administração, a manutenção e conservação da nova maternidade de Teresina, construída pelo Governo do Estado do Piauí, que está 95% finalizada, e deve melhorar o atendimento de demandas que chegam à Maternidade Dona Evangelina Rosa, também localizada na capital.

O Cosems-PI foi representado na audiência pela Diretora Dira Santos, Secretária Municipal de Saúde de Olho D’água do Piauí. “O Cosems se opõe totalmente a essa iniciativa. Principalmente, pela experiência que já vivemos com o Hospital de Picos, onde faltam dipirona, esparadrapo, médico de plantão. Ou seja, não temos uma boa experiência. Nós não tínhamos conhecimento de que o Estado já havia autorizado a contratação de um gestor privado. Esperamos uma alternativa a essa forma de gestão”, afirmou a Diretora.

A audiência foi presidida pelo promotor de justiça, Eny Marcos, que responde pela 12° PJ de Teresina. O promotor disse que a contratação de uma OS foi autorizada pelo ainda governador do estado, Wellington Dias. “O nosso objetivo hoje é obter o maior esclarecimento possível sobre essa proposta do Governo do Estado do Piauí, que autorizou a contratação de uma OS para administrar a nova maternidade”, disse o promotor.

A nova maternidade deve ser dedicada à saúde da mulher e do bebê e tem previsão de conclusão da obra e entrega, pelo Governo do Estado, para o segundo semestre de 2022.

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