Com objetivo de capacitar profissionais que esta?o atuando na linha de frente da emerge?ncia em sau?de causada pelo vi?rus Zika, o Laboratório de Formação do Trabalhador de Saúde no Contexto da Microcefalia (Zikalab) www.ipads.org.br/zikalab lançou nesta sexta-feira (26), na Fiocruz em Brasília, a segunda fase do projeto, que vai promover mais de duas mil capacitações em cinco estados Piauí, Maranhão, Bahia, Rio Grande do Norte e Amazonas.
A ação é resultado de uma parceria entre o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), o Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social (IPADS) e a empresa Johnson & Johnson. As instituições estiveram presentes no lançamento em Brasília, além de representantes do Ministério da Saúde, Fiocruz, da ONG Abraço a Microcefalia e os COSEMS PI, BA, MA, AM e RN. O evento contou com palestras de representares da Sociedade Brasileira de dengue e arboviroses, Sociedade brasileira de medicina de família, além de oficinas de formação dos docentes.
O presidente do IPADS, Orlando Mário, ressaltou que no primeiro ano de atuação o Zikalab levou informação sobre o vírus para mais de sete mil profissionais de saúde. “Foram organizadas redes de atenção para as vítimas e familiares em 37 munícipios e promovidos cursos com docentes, apoiadores, facilitadores em Recife (PE), Salvador (BA), Cuiabá (MT), Araguaína (TO), Campina Grande (PB) e Juiz de Fora (MG)”.
Durante os cursos foram apresentados diversos aspectos relacionados à prevenção, diagnóstico, monitoramento e possíveis intercorrências no recém-nascido. “A capacitação que será realizada nessa segunda fase visa qualificar as práticas profissionais, ampliando o conhecimento desses trabalhadores em relação a epidemia, além de informações sobre os processos relacionados à gestão, intersetorialidade, trabalho em equipe e práticas humanizados”, explica Thiago Lavras Trapé, coordenador do projeto e membro do IPADS.
Mauro Junqueira, presidente do Conasems, destacou a importância das parcerias para o desenvolvimento de ações como o Zikalab. “O trabalho conjunto resulta melhores resultados, o Conasems está desenvolvendo diversos projeto unindo forças e investindo em capacitações dos profissionais de saúde, como o projeto ligado às arboviroses, Aedes na Mira, também em parceria com o IPADS”.
Ações plurais e continuadas
A diretora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Fabiana Damásio, ressaltou questões que estão surgindo com o passar dos anos. “Os bebês diagnosticados na época do surto estão completando três anos, entrando em idade escolar, precisamos continuar cumprindo essa agenda, cuidando do desenvolvimento dessas crianças, apoiando as famílias. As ações precisam ser plurais e a longo prazo”.
Joana Passos, fundadora da ONG Abraço Microcefalia, apresentou a história e as ações da organização. “Em 2015 tive Zika e recebi a notícia que minha filha nasceria com microcefalia. A partir daí comecei a conhecer instituições e buscar por informações, foi surgindo uma rede que se transformou na ONG. Temos hoje 240 famílias cadastradas, incentivamos a busca por direitos e promovemos a troca de experiencias. A emergência em saúde pública já acabou, mas para a gente as dificuldades continuam, as políticas públicas e serviços tem que ser continuados, assim como o apoio em relação a educação e a saúde, que precisam promover ações em conjunto”.
Fonte: CONASEMS
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