A Febre do Nilo é uma doença relatada recentemente para qual ainda não existe vacina. Pensando nisso, o Centro de Inteligência em Agravos Tropicais Emergentes e Negligenciados (Ciaten) promoveu, nesta quarta-feira (25), o Seminário de Vigilância da Febre do Nilo no Piauí, voltado para gestores, técnicos e profissionais de saúde entenderem melhor sobre a doença.

O Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado do Piauí (Cosems-PI), representado pela Presidente da entidade e Secretária Municipal de Saúde (SMS) de Oeiras, Auridene Moreira, marcou presença no evento. “Nós temos sidos parceiros do Ciaten em todas as discussões voltadas aos agravos existentes em nosso estado. Esperamos chamar a atenção das autoridades sanitárias e gestores da saúde para que estejam alerta e saibam que medidas tomar diante de uma confirmação de caso da doença”, explicou a gestora.

A doença, que pode ser transmitida para humanos através de picadas de mosquito, pode atingir também aves e cavalos. As melhores formas de se prevenir contra a Febre do Nilo são: usar roupas longas, usar mosquiteiros e repelente de insetos, evitar acúmulo de lixo e água parada e evitar sair ao amanhecer e entardecer.

De acordo com o SMS de Lagoa do Barro, Marquino Rocha, a informação de que a doença pode ser transmitida também para animais despertou ainda mais interesse no Seminário. “Em Lagoa do Barro, todos os anos, temos um local onde algumas aves migram e se instalam, durante esse período entre janeiro e abril. Me questionei sobre a possibilidade dessas aves irem contaminadas para o município. Eu, como gestor em saúde, vim preocupado e fiz questão de marcar presença para aprender como fazer vigilância”, contou.

Na oportunidade, a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí lançou o boletim epidemiológico do vírus da Febre do Nilo no Piauí. Também estiveram presentes no evento membros da comunidade científica, estudantes de graduação e pós-graduação, analistas ambientais, agentes de endemias, docentes e demais interessados.

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